domingo, 19 de janeiro de 2014

OPINIÃO: Geminação com França não funciona

No passado dia 29 de Abril de 2009, a Associação de Veteranos do Sport Nisa e Benfica deslocou-se a França, após solicitação do autocarro da Câmara Municipal para tal efeito. Devido a essa cedência, efectuou alguns convites a entidades do concelho, e deu assim resposta à visita que a U. S. Portugais de Joué efectuou no ano transacto. De salientar o excelente trabalho desenvolvido pelos responsáveis máximos de ambas as colectividades.
No dia da chegada a França, 30 de Abril, e após o primeiro contacto com as nossas gentes e alguns jogadores dos Veteranos do Nisa que já se encontravam em França por antecipação, a comitiva foi recebida por várias entidades locais, como o Cônsul Português em Tours, o Maire de Joué-les-Tours, o Maire de Azay-le-Rideau, a Presidente do Comité de Geminação e o Presidente da U. S. Portugais de Joué.
Mais uma vez a Geminação entre o Município de Nisa e várias localidades francesas não funcionou, não só pela não deslocação de qualquer representante da Câmara nessa viagem, mas também dando seguimento ao que se passou no ano transacto, em que a comitiva da U. S. Portugais de Joué não mereceu honras de recepção nos Paços do Concelho, nem foi brindada com qualquer presença da Câmara Municipal de Nisa no principal jantar de confraternização e troca de lembranças.
Lamentável.
in http://psnisa.blogspot.com/
NOTA: O destaque da edição nº 40 do Jornal de Nisa (1 de Novenbro de 1999) eram precisamente as relações entre Nisa e Azay-le-Rideau e em título de entrevista, perguntávamos: Para que serve o Comité de Geminação?
Esmeralda Almeida, responsável na altura pelo referido Comité (Nisa) respondeu como pode às questões apresentadas.
Certo é que, dez anos passados, nem o Comité de Geminação foi reactivado, restruturado ouremodelado, nem houve qualquer iniciativa digna de nota , a não ser o intercâmbio escolar sob o patrocínio da Alliance Française, uma associação particular para o ensino da língua e cultura francesa.
Com as eleições autárquicas no horizonte, este deverá ser, necessariamente, um tema a abordar por todos os partidos concorrentes. O silêncio e a cumplicidade são inimigos da Democracia e as relações de amizade e geminação encetadas em 1989 têm de ter, necessariamente, um novo desenvolvimento.
Mário Mendes - 13/5/2009